É das noites mais escuras que surgem os heróis. Não aqueles como dos filmes, mas gente como a gente, pessoas comuns que encaram a vida de frente e com a cabeça erguida.
Não são aqueles que não temem nada que eu admiro, mas sim os que vivem apesar de tantos pesares.
É eu sei, a imensidão é meu silêncio que se absorve de palavras mudas enquanto no escuro os monstros dançam aquela valsa triste para me roubar o riso.
Triste os momentos que se perdem na lembrança, os sonhos que deixamos ao acordar.
Sigo buscando busco meu caminho, mesmo com passos incertos, cravo minhas pegadas e vou ao longe. Carrego comigo uma inabalável fé, muitas dúvidas e tão poucas certezas.
Sou desses! Rio por por tudo, ou quase tudo. Ainda que pareça insensato, mas insensato sou, com a insensatez pertinente de quem carrega no rosto o sorriso livre de dúvidas e sem medo… Afinal: “Paz de espírito é bicho raro, e sorrir por nada é como o pôr do sol no deserto. Lá pouca coisa acontece, mas quer espetáculo mais bonito?”
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